Qual a relação do Governo Ibaneis com o caos na rede pública de saúde do DF?
O caos na saúde pública do DF tem se agravado durante a gestão do governador Ibaneis, afetando a qualidade e o acesso da população aos serviços de saúde. A superlotação dos hospitais, a falta de profissionais, a escassez de equipamentos e infraestrutura, e a má gestão dos recursos contribuem para essa situação. A inconsistência nos valores contabilizados em 2023 evidencia a negligência do governador e do Iges-DF com a saúde pública. A continuidade desse modelo de gestão perpetua o desperdício de recursos públicos e o descaso com a saúde da população.
O Iges-DF é um verdadeiro desastre
Há uma quantidade enorme de denúncias de corrupção, problemas estruturais, compras superfaturadas e contratações sem nenhuma transparência. É inadmissível que um órgão responsável por gerir a saúde pública opere com tamanha falta de transparência e responsabilidade.
Ou acabamos com o Iges ou ele vai acabar com o Distrito Federal
O Iges é responsável pela administração das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) de Brasília e pelo contrato com a UTI Vida. Diante da recente onda de mortes de crianças na rede pública de saúde, surgem preocupações sobre a qualidade e segurança dos serviços. É de responsabilidade da gestão, a garantia de padrões de atendimento e infraestrutura adequados para atender às necessidades críticas de saúde da população, causadas pelo próprio instituto e pelo descaso do GDF.
CPI DA SAÚDE
O déficit de profissionais ultrapassa o número de 25 mil servidores, além dos problemas de falta de leitos, medicamentos e filas enormes. Desde 2019, com a criação do IGES, o DF já teve secretário de saúde preso, diretores do IGES respondendo por diversos crimes e um problema grave no atendimento à população.
A promessa do governador Ibaneis de que iria resolver os problemas de falta de profissionais e oferecer mais eficiência nos atendimentos não aconteceu. Pelo contrário, hoje o IGES, que controla todas as UPAs da cidade, não é nada transparente. Não se sabe quanto custam os procedimentos, os contratos, como o da ambulância, não são cumpridos e ninguém se responsabiliza.
Até hoje, não foi aprovada nenhuma prestação de contas e as respostas dadas pelo governo do Distrito Federal têm sido insuficientes. Recentemente, houve o desastre da condução na dengue e agora as mortes e o caos nas unidades de saúde, principalmente nas UPAs. Por isso, a CPI será um instrumento importante para investigar as falhas de atendimento e de gestão da saúde pública no DF.
As evidências apontam para irregularidades na gestão de recursos pelo Iges-DF, falta de transparência nos contratos e contas, e uma divisão confusa no comando da saúde. Diante de todas essas preocupações, seguimos na luta e entramos com pedido de Instalação da CPI da Saúde do Distrito Federal.